Janeiro Verde: um alerta para a prevenção do câncer de colo do útero

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O INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima que o câncer de colo do útero faz 570 mil novas vítimas por ano no mundo. É o quarto tipo de tumor mais comum entre as mulheres.

No Brasil, ele ainda é mais agressivo: é o terceiro mais frequente na população feminina, atrás somente do câncer de mama e do câncer de cólon e reto (excluindo os tumores de pele não melanomas, que representam 30% de todos os casos de câncer no Brasil, segundo o INCA).

A boa notícia é que, diferente de outros cânceres, o de colo uterino pode ser prevenido de forma primária por meio da vacinação contra o HPV e de forma secundária com o exame citopatológico, popularmente conhecido como Papanicolau.

Desde 2014, a vacina é oferecida nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todo o Brasil, para meninas de 9 a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos. Para homens e mulheres com idade até 45 anos, a vacina está disponível na rede privada,
sendo necessárias 3 (três) doses para contemplar a imunização.

Mesmo as mulheres vacinadas, o exame Papanicolau deve ser realizado periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos de HPV. A proteção vacinal cobre os Papilomavírus Humanos dos tipos 6 e 11 (que causam verrugas genitais), 16 e 18 (responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero).

Combinada à vacinação, a realização do exame de rotina ginecológica, através do Papanicolau, é um meio importante de se tratar as lesões pré-cancerosas ou agir rapidamente contra o câncer do colo do útero.

O exame de Papanicolau também pode diagnosticar outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis e gonorreia, entre outras. Por isso, tem que estar na rotina de saúde de toda mulher.

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